quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

AUDIOVISUAL CUFA RIO PLANO PILOTO

Audiovisual CUFA 2007




HUTÚZ 2007 ABETURA DIA 04/NOV
Centro Cultural e Esportivo da Cufa dia 04 de novembro - domingo abrem-se as cortinas do picadeiro do CircoHutúz, apresentando um espetáculo que tem como objetivo apontar os holofotes para as preciosidades que a favela pode realizar através da arte. Caindo então por terra com o estigma negativo que rotulou a periferia por um longo tempo. Nesta data, oficialmente reconhecida pela Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro, comemora-se o DIA DA FAVELA. Uma conquista da favela para ela mesma, dando visibilidade às ações sociais que produzem arte como forma de contribuir para a reconstrução da identidadeda periferia.O circo chegou!Dia: 04 de novembroLocal: Espaço Cultural Cidade de Deus, Rio de Janeiro.- basquete de rua -rap festival-graffiti -latino americano -feira -filme festival -palco altrnativo -seminário -skate -batalhas-ocupaçao-break CUFA HUTÚZ 2007POR Samantha Cris
AUDIOVISUAL CUFA CDD às 9:51 PM





O AUDIOVISUAL DA CUFA
A CUFA possui um núcleo de audiovisual, concentrado na base da Cidade de Deus, que reúne uma gama de diretores, produtores e roteiristas, na maioria, formados pela própria instituição, responsáveis pela realização de filmes, vídeos e peças audiovisuais.Em paralelo ao núcleo, acontece o curso de audiovisual, um dos maiores e mais reconhecidos projetos da CUFA, que há seis anos capacita jovens para o mercado de trabalho, através de aulas teóricas e práticas de técnicas de cinema e palestras relacionadas ao campo do audiovisual.O projeto, que hoje conta com 80 alunos, visa estimular o potencial técnico, artístico e empreendedor dos jovens, que passam a utilizar a câmera e os demais equipamentos da tecnologia audiovisual como instrumento de expressão e reflexão crítica.O objetivo é proporcionar os subsídios necessários para que os jovens desenvolvam uma linguagem própria, pautada pela diversidade, qualidade e inovação. O aprendizado que nossos alunos têm durante o processo educativo possibilita a construção de todo o conteúdo para a realização concreta de produções, que incluem videoclipes, filmes documentários e de ficção, registro de eventos culturais entre outros.Com este trabalho, o Curso de Audiovisual da Cufa abre espaço para a criação e colabora para a inclusão desses jovens, na medida em que promove o acesso das camadas menos favorecidas da sociedade aos bens culturais e as ferramentas da produção audiovisual, até então, destinados, fundamentalmente, às classes mais favorecidas.Como resultado deste processo educativo há a formação de alunos multiplicadores de conhecimento, mais conscientes de sua imagem e das formas possíveis de retratá-la. Dessa maneira, o trabalho desenvolvido pelo Curso de Audiovisual da Cufa atua na transformação e ampliação das perspectivas profissionais e pessoais, já que além de promover a inserção no mercado de trabalho, contribui de forma determinante na elevação da auto-estima dos jovens.Além disso, outra importante conseqüência do trabalho é a formação de novas platéias, tendo em vista que as produções integram circuitos de difusão independentes, bem como há a atuação na criação de novos espaços.



CINERAMA
Dia do cinema brasileiro traz filmes a R$ 2Aracaju volta a integrar o “Projeta Brasil”, de homenagem ao cinema brasileiro. No dia 5 de novembro, uma segunda-feira, o complexo Cinemark vai exibir apenas filmes brasileiros, cobrando o ingresso baratinho – apenas R$ 2 – justamente para atrair um bom público. Isso vai ocorrer no Brasil todo, em todas as cidades onde há multiplex Cinemark.Aqui em Aracaju, o “Projeta Brasil” anuncia a exibição dos seguintes filmes: “Saneamento Básico”, de Jorge Pontual; “Cidade dos Homens”, de Paulo Morelli; “Batismo de Sangue”, de Helvécio Ratton; “Ó Paí, Ó”, de Monique Gardenberg; “Tropa de Elite”, o campeão de bilheteria deste ano; “Inesquecível”; “Primo Basílio”, “O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias”, “O Homem que Desafiou o Diabo”, “Não Por Acaso” e três filmes infantis, com a Xuxa Meneghel, Renato Aragão e a Turma da Mônica. Salas e horários serão divulgados oportunamente.Por Samantha Cris

INFORMATIVO ONLINE
Festival MOLA começa hoje no Circo VoadorFestival MOLA começa hoje no Circo Voador
A partir de hoje, as quintas (20 e 27/10 e 3 e 10/11) serão bem mais performáticas e artísticas ali pela Lapa. O Circo Voador dá, mais uma vez, oportunidade para a galera nova e faz um festival de novos talentos chamado MOLA (Mostra Livre de Artes). Tem shows, vídeos, fotos, teatro, performances, dança e muito mais. Uma verdadeira loucura artística, com tudo ao mesmo tempo agora. A partir das 18hs, a galera já pode ir entrando, de graça, para dar uma olhada nas exposições, a mostra de curtas (organizada por cineclubes alternativos), performances circenses e teatrais. Por volta das 21hs, é quando começam os shows. E tem para todos os gostos, todas as tribos. Sem preconceitos. Até as 20hs a entrada é liberada, após, paga-se R$ 12. Hoje a programação conta com: 18h30 – Documentário “Nós do Morro”. 19h30 – Espetáculo “O Sonho” com a cia Tupinambás Urbanos 22hs – Show com Irreversíveis, Canastra, Superquadra (DF), Jumbo Elektro e Hapax. Ainda rolam 3 performances livres e 2 exposições no telão. vamos lá galera se acheguem!!!
POR Samantha Cris

Lígia Martins / Núcleo de desenvolvimento - CUFA PR

Contatos/ ligmartins@gmail.com

SEMINÁRIO DE CAPACITAÇÃO CUFA


CUFA PR EM HIP HOP ORIGEM


Hip Hop é uma cultura de rua formada essencialmente pela música Rap, a dança Break, a técnica do DJ e a arte do Grafite. Nasceu nos guetos de New York no início da década de 70 em festas realizadas nos bairros do Bronx onde se reuniam todos os elementos desta cultura. Hip Hop é melhorar o lugar em que vivemos através da arte, cultura e educação, sua ideologia se mantém viva em todos os seus elementos: é paz, união, consciência, atitude, e diversão presentes na ideologia de seus membros.Alguns nomes tiveram importante papel na formação do Hip Hop, como DJ´s Kool Herc, Afrika Bambaataa e Grand Master Flash que realizaram as primeiras festas, criaram as técnicas do DJ, produziram músicas e ajudaram a desenvolver uma ideologia positiva. Hoje esta cultura de rua é a manifestação jovem de maior crescimento no mundo, presente de forma expressiva nos países, incluindo o Brasil.Na década de 60, proliferou-se uma grande discussão sobre direitos humanos e, nesta ordem dos fatos, os marginalizados da sociedade de Nova York se articularam para fazer valer suas propostas na eliminação das suas inquietações.Assim surgiram grandes líderes negros, como Martin Luther King e Malcom X, e grupos que lutavam pelos direitos humanos como Os Panteras Negras (Black Panthers).Enquanto isso na Jamaica surgiram os ‘Sound Systems’, que eram colocados nas ruas dos guetos jamaicanos para animar bailes. Esses bailes serviam de fundo para o discurso dos ‘Toasters’, autênticos MC’s (Mestres de Cerimônia) que comentavam, com uma espécie de canto falado, assuntos como a violência das favelas de Kingston e a situação política da Jamaica, sem deixar de falar, é claro, de temas como sexo e drogas. No final da década de 60, muitos jovens jamaicanos foram obrigados a emigrar para os Estados Unidos, devido a uma crise econômica e social que se abateu sobre a ilha. E um deles em especial, o DJ jamaicano Kool Herc, introduziu nos bailes da periferia de Nova York a tradição dos ‘Sound Systems’ e do canto falado. Inspirando vários DJ’s (Disc Jóqueis) americanos, entre eles o DJ Grand Master Flash, inventor do scratch, cuja invenção sofisticou o canto falado. Surgiram os MC’s (Mestres de Cerimônia) e os Rappers, que construíam discursos indignados, raivosos, cheios de referências a conflitos raciais e sociais. Eram vozes herdeiras da radicalidade dos Panteras Negras (Black Panthers), que juntando-se a bases sonoras dançantes e efeitos como o scratch criaram o RAP (sigla de Rythm And Poetry, ou Ritmo e Poesia, em português) que eram compostos por uma base musical dançante acompanhado de rimas faladas que seguiam o ritmo.As Equipes também incentivavam o Grafite como forma de arte e não apenas como uma forma de marcar territórios. A mais famosa dessas Equipes foi a Universal Zulu Nation, que tinha como líder o DJ Afrika Bambaataa, reconhecido como fundador oficial do Hip-Hop.Afrika Bambaataa nasceu e foi criado no Bronx e, quando jovem, fazia parte de uma gangue chamada Black Spades (Espadas Negras, em português), mas viu que as brigas entre as gangues não levariam a lugar nenhum. Muitos dos membros originais da Zulu Nation também faziam parte da Black Spades, que era uma das maiores e mais temidas gangues de Nova York. Bambaataa se utilizou de muitas gravações já existentes de diferentes tipos de música para criar Raps. Usando sons, que iam desde James Brown (o mestre da Soul Music) até o som eletrônico da música “Trans-Europe Express” (da banda européia Kraftwerk), e misturando ao canto falado trazido pelo DJ jamaicano Kool Herc, Bambaataa criou a música “Planet Rock”, que hoje é um clássico. Bambaataa também foi um dos líderes do Movimento Libertem James Brown, criado quando o mestre da Soul Music estava preso e, anos depois, foi o primeiro ‘Hip-Hopper’ a trabalhar com James Brown, gravando “Peace, Love & Unity”.Além disso, a Zulu Nation organizava palestras chamadas de ‘Infinity Lessons’(Aulas Infinitas, em bom português), que eram aulas sobre conhecimentos, prevenção de doenças, matemática, ciências, economia, entre outras coisas e que serviam para modificar os pensamentos das gangues. Segundo seu próprio líder, Afrika Bambaataa, a Zulu Nation apóia o conhecimento, a sabedoria, a compreensão, a liberdade, a justiça, a igualdade, a paz, a união, o amor, a diversão, o trabalho, a fé e as maravilhas de Deus. Essa verdadeira ‘Nação’ também viajou por todo o mundo para pregar a boa palavra do Hip-Hop, fazendo muitos shows e arrecadando fundos para campanhas Anti-Apartheid (Anti-Racista) e chegou a reunir 10.000 membros em todo o mundo. Segundo a Zulu Nation, no espaço descontraído da rua era, e ainda é, possível manifestar opiniões e se divertir. Os jovens excluídos, no contato com seus iguais (o grupo), podiam sentir e vivenciar a rara oportunidade da livre-expressão através da arte, sem repressão. História de Africa BambaataaAfrika Bambaataa é um dos três principais DJ's criadores do break-beat deejaying, e foi reconhecido respeitosamente como o "avô" e "padrinho" da cultura Hip Hop do mesmo modo que foi considerado como o pai do Electro Funk Sound. Juntamente com seu grupo de rua os “Black Spades” (Espadas Negras) na música e na cultura-orientada Zulu Nation, ele é responsável por espalhar o rap e a cultura hip hop por todo o mundo. Fez um registro consistente tanto nacionalmente e internacionalmente, de um a dois anos, começando no ano de 1980 passando para o milênio seguinte.Devido a seu uso antecipado de máquinas de percussão e sons computadorizados, Bam (como é conhecido carinhosamente) mudou a forma instrumental do R&B e outras formas da Black Music e foram gravados. Sua criação do Electro Funk, começando com sua obra "Planet Rock", combustível que ajudou no desenvolvimento de outros gêneros musicais tais como Freestyle ou Latin Freestyle, Miami Bass, Eletrônica, House, Hip House, e Techno primitivo.Bam é responsável por iniciar muitas carreiras na indústria da música, e sua associação com Tom Silverman da Tommy Boy Records ajudou a impulsionar o selo de seu sucesso. Bam é reconhecido também como um humanitário, ou seja, um homem da paz, que aplicou elementos da cultura africana, espirituais, e ensinamentos de saúde-consciente à sua filosofia. É também um historiador das raízes do Hip Hop, é quem investiga a cultura para trás dos tempos do African Griots.Bam juntou o Bronx River Projects divisão do grupo de rua Black Spades no sudeste do Bronx em ação, onde se transformou logo em chefe guerreiro. Sempre fazendo uma entusiástica música (estudando trompete e piano por um tempo curto na Adlai E. Stevenson High School), Bam era também um colecionador zeloso de discos, que colecionava tudo, de R&B até Rock. Por volta de 1970 já tocava em House Parties. Bam tornou-se mesmo mais interessado em tocar por volta de 1973, quando ouviu DJs do Bronx Kool DJ Dee e DJ Kool Herc. Bam observou que tinha muitos dos mesmos discos que Herc tocava, e começou a tocá-los, mas expandiu seu repertório pois incluiu também outros tipos de música.Enquanto o grupo Black Spades começou a acabar próximo de 1973, Bam começou a formar um grupo de Arte na Stevenson High School, chamando primeiramente de Bronx River Organization, então mais tarde conhecida somente como A Organização. Bam tinha tocado com seu próprio sistema de som no Bronx River Community Center, com Sr. Biggs, Queen Kenya, e Cowboy, que o acompanhou ele nos shows na comunidade. Por causa de seu status anterior nas Black Spades, Bam já tinha uma multidão estabelecida nas festas trazendo então os membros formadores do grupo.Aproximadamente um ano mais tarde ele reformou um grupo, chamando de Zulu Nation (inspirado em seus amplos estudos da historia africana naquele tempo). Cinco b.boys (break dancers) juntaram-se e se chamaram de Shaka ZULU Kings, a.k.a. ZULU Kings; havia também as rainhas de Shaka Zulu. Como Bam continuou tocando, mais DJs, rappers, b.boys, graffiti writers, e os artistas seguiram suas festas, e ele começou a transformá-los em membros de sua Zulu Nation.Por 1976, por causa da proliferação de DJs, foram feitas muitas batalhas que serviam para determinar qual DJ tinha as melhores músicas e sons. Embora a quantidade de pessoas que se agrupam em torno de um DJ pudesse ser supostamente o fator de decisão, o melhor DJ é determinado na maior parte por quem usa o sistema de som mais alto. Agarrado nos parques e nos centros comunitários, DJs iniciariam com seus equipamentos nos lados opostos, tocando seus discos ao mesmo tempo no volume máximo. Muitas fitas K7 foram feitas das festas de Bam e das batalhas de MC, que foram vendidos às vezes por $20 a $40 cada. Durante segmentos longos da música quando o Bam tocava, ele às vezes misturava em suas gravações discursos de Malcolm X, Martin Luther King Jr., e, mais depois, de Louis Farrakhan.Influenciado por James Brown, Sly and the Family Stone, George Clinton, e muitos separados-mas-iguais grupos que ele criou, Bam formou o Soul Sonic Force, que em sua composição original consistiu em aproximadamente vinte membros da Zulu Nation. Por volta de 1980, Bam e seus grupos fizeram suas primeiras gravações com Paul Winley Records, que gravaram a composição "Death Mix" de Bam. Winley lançou também Cosmic Forcers "ZULU Nation Throwdown", depois do qual Bam (decepcionado com os resultados) ficou à esquerda da companhia.Ao redor de 1982, o artista de Hip Hop Fab 5 Freddy unia um dos pacotes de músicas na maior parte dos centros brancos de Manhattan New-Wave clubes, e Bam foi convidado a tocar em um deles, chamado de Mudd Club. Era a primeira vez que Bam tinha tocado diante de uma multidão predominantemente branca, fazendo pela primeira vez que o Hip Hop se fundisse com cultura branca. O comparecimento nas festas de Bam nos centros tornou-se maior e assim ele teve que se mover para locais maiores, primeiramente para o Ritz, com grupo de Malcolm McLaren, Bow Wow Wow (e onde a Rock Steady Crew se transformaram parte da Zulu Nation), então para o Peppermint Lounge, The Jefferson, Negril, Danceteria, e o Roxy.Em 1982 Bam teve uma idéia para um disco recorrente em torno da composição Kraftwerk's "Trans-Europe Express". Bam trouxe a idéia a Silverman e ambos tentaram trabalhar nela no apartamento de Silverman. Bam encontrou-se logo com John Robie, que trouxe a Bam um disco orientado de techno-pop intitulado "Vena Carva" que ele estava tentando lançar. Bam apresentou então Robie ao Arthur Baker, e os três, junto com Silverman e a Soul Sonic Force (# 2), trabalharam na idéia da "Trans-Europe Express", tendo por resultado a composição de "Planet Rock" um dos registros com maior influencia na música. Bam chamou o som de "Electro Funk”, ou “Electro-Sound”, e ele mensionou o nome de James Brown, Parliament, e o Sly and the Family Stone como os blocos de edifício de sua composição. Por volta de setembro desse mesmo ano, "Planet Rock" foi o ouro, e continuou a vender internacionalmente durante todo a década de 1980 e no milênio seguinte e vende ainda hoje com muitos remixes. Planet Rock é a maior exemplo de registro dentro do Hip Hop.No outono de 1982 Bam e em outros membros da Zulu Nation (que incluiu Grand Mixer D.ST, Fab 5 Freddy, Phase 2, Mr. Freeze, Dondi, Futura 2000, e Crazy Legs, para nomear alguns) fizeram uma do suas primeiras de muitas excursões a Europa. Visitaram o teatro Le Batclan em Paris, Bam e os outros Hip Hoppers fizeram uma impressão considerável nos jovens de lá, algo que continuaria durante todas as suas viagens enquanto começaram a espalhar a cultura do Hip Hop em torno do mundo.O segundo lançamento de Bam ocorreu em torno de 1983 foi "Looking for the Perfect Beat", então mais tarde, "Renegades of Funk", ambos com a mesma Soul Sonic Force. Bam começou a trabalhar com o produtor Bill Laswell do Jean Karakos's Celluloid Records, onde desenvolveu e colocou dois grupos no selo, Time Zone e Shango. Ele fez "Wildstyle" com Time Zone, e em 1984 fez um dueto com punk-rocker John Lydon e Time Zone, intitulada de "World Destruction" que foi a primeira vez que o Hip Hop foi misturado com Rock antes mesmo do dueto do Run Dmc's com Areosmith "Walk This Way". O album de Shango “Shango Funk Theology” foi lançado também pelo selo em 1984. No mesmo ano Bam e outras celebridades do Hip Hop apareceram no filme Beat Street. Bam fez também um disco que se tornou referencia com o James Brown, intitulado "Unity". Foi admiravelmente faturado no círculos da indústria da música como "o padrinho do Soul de encontro com o padrinho do Hip Hop".Por volta de outubro de 1985 Bam e outras estrelas da musica trabalharam no álbum antiapartheid “Sun City” com Little Steven Van Zandt, Run-D.M.C., e Lou Reed e outros numerosos. Durante 1988 gravou outra composição que tambem teve grande referencia foi Afrika Bambaataa and Family. O trabalho com participação de Nona Hendryx, UB40, Boy George, George Clinton, Bootsy Collins, e Yellowman, e tinha o titulo The Light. Bam tinha gravado um pequeno trabalho com a Family três anos atrás, um intitulado "Funk You” em 1985, e o outro intitulado Beware (The Funk Is Everywhere) em 1986.Em 1990 Bam fez parte da tiragem da revista Life "Americanos mais importantes do século XX". Ele tambem se envolveu no trabalho antiapartheid "Artistas de Hip Hop contra o Apartheid" de Warlock Records. Ele trabalhou com o Jungle Brothers para gravar o Return to Planet Rock (The Second Coming).Por volta do mesmo período Greenstreet Records, John Baker e Bam organizaram um concerto na Wembley Stadium em Londres em nome da A.N.C. (African National Congress), em honorária libertação de Nelson Mandela da prisão. O concerto reuniu no mesmo lugar shows de rappers Britânicos e Americanos, e tambem trouxe juntamente Nelson e Winnie Mandela e o A.N.C. para assistirem o Hip Hop. Nos relatos do evento, o gravador Ndodemnyama (Free South Africa) aumentou a ajuda para o A.N.C. em aproximadamente $30.000 de dólares. Bam tambem ajudou a aumentar os fundos para a organização na Itália,Em 1991 Bam recebeu algumas noticias para seu trabalho no grupo EMF's goldsingle "Unbelievable". Ele tambem fez um álbum para o selo italiano DFC (Dance Floor Corporation), intitulado 1990-2000: A Década da Escuridão.Em 1992 Bam fez seu próprio selo a Planet Rock Records, lançando Time Zone's Thy Will "By" Funk LP. Em 1993 Bam gravou o single do Time Zone "What's The Name of this Nation? . . . Zulu!" da Profile Records. Próximo do ano de 1994 Bam reagrupou seu Soul Sonic Force para o álbum "Lost Generations". Neste mesmo ano ele começou a tocar na estação de radio Hot 97 FM na cidade de Nova York nas sextas, anfitrião do show Old School no meio dia que mais tarde Bam mudou o nome para True School. Bam tinha lançado outros discos em toda parte do mundo em muitos diferentes paises e como sempre seus discos no topo no mundo inteiro na década de 1990 seguindo direto para o próximo milênio.Ele é realmente um homem que seu trabalho solidificou o Hip Hop.História do Break DanceO Break era uma dança inventada pelos porto-riquenhos, através da qual expressavam sua insatisfação com a política e a guerra do Vietnã. Tinha inspiração, entre outras coisas, em movimentos de artes marciais, como o Kung Fu. O Break se alastrou junto com as gangues de Nova York, que por volta do final da década de 60, respondia à opressão social com violência brutal. Era comum o confronto armado. Por tradição norte-americana os grupos étnicos não se misturavam, daí tínhamos gangues de hispânicos e gangues de negros. Cada uma tinha seu código de grupo, o chamado TAG (assinatura dos grafiteiros), e demarcavam os territórios com Grafites nos muros dos bairros de Nova York. Contudo nos momentos de descontração, essas gangues dançavam o Break. (inserir TAG)B.Boy (Break Boys) são os garotos que dançam no break da música. Esta expressão nasceu nas festas (nos bairros do Bronx - New York) do início da década de 70 onde os jovens esperavam esta parte instrumental das músicas, principalmente o Funk (James Brown, George Clinton, entre outros) para dançar. As equipes de rua começaram a se tornar equipes de Break trocando as brigas por disputas de dança; surgiam as Crews.1. FunkNos anos 30/40 o Blues (até então uma música rural) se tornou uma música mais elétrica dando origem ao Rhythm and Blues. Este ritmo mudaria gradativamente até chegar a formar o Rock, mas houveram alguns músicos que seguiam outro caminho unindo o Rhythm and Blues à música protestante negra para formar o que chamariam de Soul. Os cantores que ajudaram a desenvolver o Soul foram james Brown, Ray Charles, entre outros. Nos anos 60 o Soul já era extremamente popular perdendo sua popularidade com a chegada de um ritmo mais marcado e com arranjos mais agressivos, fazendo de seu nome um símbolo do orgulho negro: o Funk.2. Break BeatsA parte instrumental da música chamada "break da música", quando continuada através do back to back (performance de DJ) criou um novo estilo musical. A partir daí o Break Beat passou a ser produzido em estúdios anexando variações e vocais diversos sendo um dos ritmos mais utilizados pelos grandes DJ´s.3. Passos BásicosTop Rock: Passos na sua maioria em pé usando intensamente os pés e combinando passos Funk estilizados. É usado na preparação. Footwork: Como o nome diz, é um trabalho de pés, executado no chão e variando usando o apoio das mãos.Freeze: Movimento rápido seguido de parada repetida. É a finalização da dança do solo do B Boy.Powermove: De uma forma geral, movimentos giratórios e continuados. São movimentos acrobáticos, ou seja, técnicas de esportes usadas com criatividade.LockinLockin é uma dança nascida em Los Angeles (Califórnia) no início da década de 70 a partir de passos de Funk. Dom Campbell é o criador desta dança e do grupo The Locker´s.PoppinNasceu na cidade de Fresno (Califórnia), criado por Boogaloo Sam tendo na sua evolução grandes dançarinos como Poppin Taco, Boogaloo Shimp, Mr. Wiggles, entre outros. Chegou a New York através de programas de tv, principalmente o Soultrain onde se apresentava o grupo.Power moveGiros, saltos, acrobacias e todos os movimentos de ginástica foram adicionados depois de 1980. Estes movimentos (power move) não são considerados dança, são apenas movimentos de dificuldade e velocidade que somados à dança tornam o B. Boy mais extraordinário. Power Move não é um estilo de dança, é uma denominação para estes novos elementos. Por isso não se esqueça, B. Boy (dançarino) é aquele que D A N Ç A no Break (BATIDA) da Music.História do breakO Movimento Hip Hop é um movimento social que foi criado pelas Equipes de Bailes norte-americanas, por volta de 1968, com o objetivo de apaziguar as brigas dos jovens negros e hispânicos agrupados em gangues. Seu nome tem origem nas palavras Hip (quadril, em inglês) e Hop (saltar, em inglês). Logo, a expressão Hip Hop (saltar balançando o quadril) se referia ao Break, a dança mais popular da época. As Equipes organizavam Bailes e Festas de Quarteirões nas ruas, nos ginásios e nos colégios, incentivando os jovens a dançarem o Break ao invés de brigarem entre si. LOCKINGO Locking surgiu no início dos anos 70, em Los Angeles, Califórnia, criado por Don Campbell que em 72 formou o grupo The Lockers, o primeiro grupo profissional de street dance na história. Claramente se vê no Locking a influência do Funk. Segundo Shabba-Doo (Ozone no filme Break Dance), membro do The Locking, existia um passo de Funk chamado Funky Chicken (algo como Funk da galinha) o que obrigou Don a fazer o primeiro passo do estilo. Muitos passos foram adicionados como: movimentos de braços minucios/s, usando os cotovelos, mãos e dedos, e é claro muito Funk nos pés. O The Lockers se apresentaram muito no programa “soul Train” de uma TV americana, fizeram shows com James Brown, Pariament, Frank Sinatra, Funkadelie, e influenciaram muitos dançarinos pelo mundo. O Locking é a Street Dance mais antiga e mais clássica. É difícil ver por aí, hoje em dia Lockers dançando, já o Breakin e o Poppin são mais comuns. Apesar de Don Campbell ser o criador, outros dançarinos deram sua contribuição para o Lockin, como um cara chamado Scooby-Doo e outros chamados Skeeter Rabbit que criaram passos que levam seus nomes. Em todos os estilos de dança saber o básico é importante, mas no Lockin isso é primordial, pois só assim você entenderá a verdadeira forma desta dança. POPPING Surgiu no início dos anos 70 em uma pequena cidade americana chamada Fresno na Califórnia. Seu criador foi Boogaloo Sam que logo mais formaria um grupo chamado Electric Boogaloo. O Poppin é a evolução de uma dança antiga, o Robot (que era apenas a cópia dos movimentos mecânicos de um robô). Mas o estilo ficou muito mais complexo, pois, não é tão frio como o Robot, tem muito mais energia e se apropria de movimentos de ilusão, mímica, lown (palhaço), desenhos animados e dança indiana, também foi inspirado por passos usados pelo cantor James Brown que ele mesmo chamava de Boogaloo (fazendo ondas pelo corpo). Boogaloo Sam, eletrificou o Robot e somou ao Boogaloo de James Brown. Do Poppin também surgiu um passo muito conhecido e usado por Michael Jackson, originalmente Back-Slide (deslizar para trás), pois Moonwalk como foi chamado por Michael, na verdade é quando se desliza para frente. Boogaloo Sam irmão de Poppin Pete que atuou no filme Break Dance, no clipe Beat it de Michael Jackson entre tantos outros, ele também fazia parte do Eletric Boogaloo. Apesar de ser criado em Fresno, muitas cidades da região como Backersfield, Sacramento e Compton, desenvolveram seu estilo e passos próprios no Popping. Isso ajudou a desenvolver a dança mais ainda. E quando chegou até o mundo nos anos 80 já era algo extraordinário. Grandes dançarinos da segunda geração como Boogaloo Shrimp (Turbo no filme Break Dance) e Poppin Taco (filme Break Dance) ficaram conhecidos no mundo inteiro por causa de suas inovações no Poppin. Muitos dançarinos da primeira geração como Poppin Pete, Skeeter Rabbit continuam na ativa até hoje e viajam o mundo passando para as próximas gerações a verdadeira essência do Poppin. Dinho k2Em 1983 em Monjolos, dinho, como é chamado o Rapper K2, montou um grupo de dança chamado, The Guettos Break Dance. Os passo eram os mesmos que víamos nos programas de tvs, cópia dos movimentos mecânicos de um robô). O Poppin é a evolução da dança do Robot. As coreografias eram ensaiadas todos os dias na barraca de Dna Nélia (mãe do Renildo).Misturávamos funk, soul com break. Nas apresentações abríamos com os passos marcados de funk e soul, como era a sensação do momento fechávamos com a dança robotizada que hoje se chama Poppin.Michael Jackson era o nosso guru e as suas músicas fascinavam as pessoas daquela época, e dançavámos ao som de Moonwalk.Back-Slide (deslizar para trás), era a nossa facada, pois Moonwalk , na verdade é quando se (desliza para frente), fazíamos também Eletric Boogaloo.A sensação no bairro onde morava, o grupo formado por; Dinho (K2), Jôdo(irmão do K2), Wilson (sem paradeiro) e Renildo (Hoje Pastor).Dançavam no Colégio Edgardo e Clubes da região com as equipes: Skate Sound, Ark II, Top Off The Pop, Music Rio, Varzea das Moças, Recreativo Trindade (São Gonçalo), Citrus (Itaboraí)..Hoje ainda somos lembrados nas conversas locais como os garotos do break.Nos espelhávamos nos grupos de São Paulo através dos programas que vinham de lá. Na década dos 90 conheci o GBCR e os Gêmeos que hoje são referencias nacional.O CLAM2001/2005O CLAM tem se destacado desde o ano 2000 com várias apresentações em todo o Brasil, e, é referência para os Jovens e Adolescentes que fazem parte da cultura Hip-Hop.O grupo é formado pelo Rapper: Dinho k2 e pelos B.boys: Pluto, Michel, Serpente, Carlinhos e Kaléo.Já foram formados 8 B.boys no Clam dentre eles; Bolinho (hoje GRN), Russo (Crew de b.boys do Pita), Batmam, Boneca, Wallace, Neném, Alex Saiadim, Vinícios. Hoje cada ex-b.boy do CLAM tem seu respectivo grupos.Dois dos dançarinos já participaram de eventos internacionais: Michel Max, dançou com a Brigada Francesa em alguns shows pelo Brasil; Kaléo, viajou pela Europa dançando pelo GRN - Grupo de Rua de Niterói. A apresentação deste grupo difere dos demais pela ousadia e criatividade de absorver o momento e a temática local. O Pocket show do K2 e o CLAM é um impacto entre a dança e o Rap improvisado, deslumbra desde de crianças até adultos conservadores. Letras politizadas e atualizadas com o contexto atual e com compromisso de promover o bem estar social e dinamizar os direitos do povo.Os seguintes B.boys se destacam pelos inúmeros projeto que desenvolvem com o CLAM e outros Grupos. São também responsáveis pela disseminação do Break no Rio de Janeiro e participação de inúmeros eventos de Hip-Hop pelo Brasil.Pluto, que dá aulas na ASACC;Carlinhos, que dá aulas no Geração na Trilha;Serpente, que dá aulas no SESC e no Colégio São GonçaloO Rapper Dinho k2, militante rimador e ativista da cultura Hip-Hop é o ícone deste projeto. Já realizou oficinas de Hip-Hop no projeto “Escolas de Paz” da UNESCO e no CAPSad Raul Seixas. Já fez inúmeras apresentações beneficentes: bairro Alegria em Anchieta - em parceria com o Afroreggae, MC Dia Feliz, “Hip-Hop em movimento”, no SESC SG - parceria com UERJ, palestras na PUC - Pontifícia Universidade Católica e no SESC de São Gonçalo juntamente com Sr. Adair Rocha (Cidade Cerzida), na UERJ na FFP de SG, se articula com as entidades: FASE participando da campanha do Artigo Sexto (no Clipe e no CD), o MHHOB - Movimento Hip-Hop Organizado do Brasil e a FASG - Fundação de Artes São Gonçalo, Groove do São (todo ano realiza o Noite Suburbana), a Escola de Circo Pequeno Tigre, Campo/ASACC e o Movimento Enraizados (Hip-Hop), como Diretor e colunistas do site www.enraizados.com.br. K2 foi também um dos fundadores da CUFA - Central Única das Favelas, tendo se desligado por suas opiniões divergirem das do grupo. Presidente do Grupo Cultural CLAM, idealizador do São Gonçalo in Rap, Noite Suburbana e K2Company, fez duas homenagens importantes de ícones da cena nacional; Aniversário do Palhaço Carequinha e homenagem a Ferreira Gullar dramaturgo e Poeta.O objetivo do grupo é passar através de sua apresentação informações pertinentes do cotidiano Brasileiro e despertar a Juventude para a leitura e a busca de conhecimento. Durante a apresentação o público recebe informativos do artigo 6, dicas de leitura, cds promocionais e etc..Algumas apresentações do CLAM: